sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bruna e Pedro, cansados de adiar o passeio, decidiram acordar cedo e encontraram-se na padaria para um café a dois que só pretendia. Como se sabe, há uns que caminham para chegar a qualquer lugar, mas, há sempre aqueles que resolvem caminhar descansados. Eram destes. Vieram os jardins mas o palácio estava fechado. E o outro que havia não deixava entrar rapazes de bermuda. Quanta diferença não fazia um cachecol no mês de junho, não? E para comemorar ela decidiu ir à um café. Efêmero demais, ele disse. Como todas as coisas boas. E por pouco ele quase não bebeu um pouquinho. E então tiveram aquela pausa para as fotos. (Aqui, quem os conhece que o diga, é coisa que sempre convinha dado o modo como o romance se deu). Nesta hora já passava do meio dia. Para ele, ela já não era mais pernóstica; e ela não se incomodava tanto com as garçonetes. De todo modo, ainda bem que o amor não tem adjetivo, pensaram juntos enquanto subiam as escadarias do prédio desejando a tarde que mal começara.

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